A equipe carioca enfrentou protestos ao desembarcar no Rio de Janeiro, após nova derrota na Copa Libertadores.
O clima estava longe de ser festivo no Aeroporto do Galeão, onde a equipe do Flamengo retornou ao Rio de Janeiro nesta quarta-feira, após uma decepcionante derrota por 1 a 0 contra o Palestino, em solo chileno, pela Copa Libertadores. O resultado negativo impulsionou um grupo de torcedores a expressar sua insatisfação com o desempenho recente do time.
Diante do cenário de contestações, Bruno Henrique emergiu como a voz do elenco, enfrentando a multidão de torcedores. “Não estou peitando não. Nós vamos melhorar”, assegurou o atacante, tentando acalmar os ânimos exaltados.
As críticas não pouparam figuras como Gérson e o lateral direito Wesley, que foram especialmente visados pelos torcedores presentes. Enquanto isso, o técnico Tite e seu assistente, Matheus Bachi, optaram por uma rota alternativa para evitar o confronto direto com a massa frustrada.
Após a derrota, o Flamengo se encontra agora em terceira colocação no grupo E da Libertadores, com quatro pontos. A liderança é ocupada pelo Bolívar, que soma nove pontos, seguido pelo Palestino com seis. Restando apenas duas partidas na fase de grupos, ambas no Rio, o Flamengo busca uma arrancada para garantir sua classificação.
Recentemente, o desempenho do Rubro-negro vem preocupando: nos últimos seis jogos, a equipe somou três derrotas, um empate e apenas uma vitória, esta última contra o Amazonas pela Copa do Brasil.
A próxima oportunidade para a equipe se redimir será no dia 15 de maio, quando o Flamengo enfrentará o Bolívar, da Bolívia, novamente pela Libertadores. Antes, o time tem um desafio pelo Campeonato Brasileiro contra o Corinthians, neste sábado, às 16 horas, no Maracanã, onde buscará reconquistar o apoio de sua torcida.
