Enquanto a MLS domina o ranking dos salários, Dudu do Palmeiras se destaca como o brasileiro mais bem remunerado, segundo dados recentes.
A Major League Soccer (MLS), o principal campeonato de futebol nos Estados Unidos e Canadá, continua a liderar o ranking de salários no continente americano, superando os clubes brasileiros em termos de remuneração oferecida aos jogadores. Dados divulgados pelo site especializado Capology e pelo “Blog do Rafael Reis” revelam que a liga norte-americana paga seis dos dez maiores salários na América, incluindo os cinco primeiros colocados.
Lionel Messi, astro do Inter Miami, ocupa a posição de maior destaque com um salário anual de US$ 20,4 milhões (aproximadamente R$ 111,3 milhões), um valor recorde para o continente, embora inferior ao que ele recebia nos tempos de Barcelona e Paris Saint-Germain. Messi é seguido por Lorenzo Insigne, do Toronto FC, que ganha US$ 15,4 milhões por ano (cerca de R$ 50,8 milhões).
O pódio é completado pelo suíço Xherdan Shaqiri do Chicago Fire, com US$ 8,1 milhões anuais. Completam os cinco primeiros lugares Federico Bernardeschi, também do Toronto FC, e Sebastián Driussi, do Austin FC, demonstrando a capacidade da MLS em atrair talentos internacionais com ofertas lucrativas.
No contexto brasileiro, o destaque fica para Dudu, do Palmeiras, que mesmo afastado dos gramados devido a uma lesão, é o brasileiro mais bem pago, figurando na sexta posição geral com um salário anual de US$ 5,4 milhões (aproximadamente R$ 2,1 milhões mensais), embora o clube conteste esses números. Rafael Santos Borré, do Internacional, aparece em nono lugar, empatado com o francês André-Pierre Gignac do Tigres, ambos recebendo US$ 4,6 milhões por ano.
Esses números refletem não só a disposição da MLS em investir pesado em talentos internacionais, mas também a crescente competitividade do futebol no continente, onde clubes estão cada vez mais dispostos a abrir os cofres para atrair e reter jogadores de elite mundial.
