Em uma ação decisiva para a segurança nacional, o Ministério da Justiça, por intermédio de seu secretário-executivo, Ricardo Cappelli, tomou a iniciativa de solicitar uma investigação da Polícia Federal sobre uma ameaça direcionada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, veiculada na internet. Cappelli destacou a importância da responsabilidade nas redes sociais, reiterando que estas não devem servir como plataformas para incentivar crimes contra autoridades.
A ameaça em questão surgiu como um comentário em uma publicação do deputado federal Nikolas Ferreira, onde se discutia sobre a estadia do presidente Lula em uma praia privativa. Um usuário da rede social fez um comentário alarmante, sugerindo a arrecadação de fundos para contratar um mercenário equipado com um rifle de precisão para atentar contra o presidente.
Essa preocupação surge no contexto da viagem do presidente Lula à Restinga da Marambaia, um local isolado e protegido no litoral sul do Rio de Janeiro, onde ele e a primeira-dama, Janja da Silva, planejam passar o Réveillon. O local é conhecido por sua extensa faixa de areia, dunas e vegetação arbustiva, administrado conjuntamente pelas forças armadas do Brasil, incluindo o Exército, a Marinha e a Força Aérea.
Localizada a cerca de 20 km da praia da Barra da Tijuca, a Restinga da Marambaia é uma ilha-barreira natural que separa a baía de Sepetiba do oceano Atlântico. Este refúgio natural oferece ao presidente um ambiente tranquilo e seguro para o período de descanso, que está previsto para durar até o dia 3 de janeiro, sem compromissos oficiais agendados.
A rápida resposta do Ministério da Justiça a essas ameaças ressalta a seriedade com que o governo brasileiro trata a segurança de suas autoridades, especialmente em tempos de crescente polarização política e o uso indevido das redes sociais para incitar violência.
