Em um movimento de solidariedade e cooperação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou às lideranças políticas de Alagoas para que priorizem o bem-estar da população de Maceió, frente a uma situação crítica enfrentada pela região. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, relatou o resultado de uma reunião produtiva com autoridades locais e nacionais, onde foi estabelecido um pacto unânime para colocar as necessidades da população acima de divergências políticas.
Este chamado ocorre em um momento delicado, após o rompimento da mina 18 da Braskem, causando preocupações ambientais e de segurança na área do bairro Mutange. A Defesa Civil municipal confirmou que, apesar do afundamento do solo, não há riscos imediatos para os moradores, graças à evacuação prévia da área.
Durante a reunião, que contou com a presença do governador Paulo Dantas, do prefeito João Henrique Caldas, e de ministros como Renan Filho, além do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do senador Renan Calheiros, Lula enfatizou a importância de uma resposta coordenada e efetiva à crise.
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, expressou em uma nota oficial a intenção de buscar apoio federal para enfrentar os desafios impostos pela mineração na região, destacando a gravidade da situação ambiental e humana.
Além disso, a crise na mina 18 da Braskem, que causou um afundamento significativo do solo, reforça a urgência de ações efetivas. A Defesa Civil reportou um deslocamento vertical da terra de 12,5 cm nas 24 horas anteriores ao incidente, totalizando um afundamento de 2,35 m desde o início da crise.
Em resposta a este cenário alarmante, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação da Braskem na extração de sal-gema será instalada, conforme anunciado pelo senador Renan Calheiros. A comissão, composta por 11 membros titulares, visa iniciar seus trabalhos em 2024, sinalizando um passo importante na busca por responsabilização e soluções sustentáveis.
