Lula e comitiva desembarcam em Doha, no Catar, em rota para a COP 28 nos Emirados Árabes

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua equipe chegaram a Doha, no Catar, na terça-feira (29), marcando a segunda parada em sua viagem com destino à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP 28, que acontecerá nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai. O Catar serve como a última etapa antes do evento climático de grande importância internacional.

Durante sua estadia no Catar, Lula está programado para participar de um fórum que reúne empresários brasileiros e catarianos, bem como para se encontrar com o emir Tamim bin Hamad al-Thani, a mais alta autoridade do país. Além das discussões comerciais, o presidente brasileiro também abordará a questão da retirada de brasileiros da Faixa de Gaza, uma região que está sofrendo com o conflito entre Israel e o grupo fundamentalista religioso Hamas.

De acordo com informações do Itamaraty, ainda existem 86 brasileiros e seus familiares em Gaza que desejam deixar a área, que tem sido alvo de bombardeios e invasões por parte de Israel. O Catar tem desempenhado um papel crucial na mediação de uma trégua humanitária e na facilitação da retirada de civis da região.

Até o momento desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia divulgado a agenda oficial de Lula em Doha. Antes de sua chegada ao Catar, o ex-presidente visitou a Arábia Saudita, onde participou de uma série de compromissos, incluindo uma mesa redonda com empresários e representantes do governo, além de um seminário promovido pela Embraer. Durante sua estadia na Arábia Saudita, também foram assinados acordos de cooperação bilateral.

A comitiva que acompanha Lula em sua viagem inclui ministros e autoridades de destaque, como Fernando Haddad (Fazenda), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Rui Costa (Casa Civil), além do assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, Celso Amorim, bem como Jean Paul Prates (Petrobras), Aloizio Mercadante (BNDES), Jorge Viana (Apex Brasil) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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