Mercados Reagem às Tensões Internacionais: Ibovespa e Dólar Sofrem Variações

O Ibovespa apontou uma retração de 1,2%, situando-se em 114.517 pontos, conforme os dados registrados por volta das 12h10 desta quarta-feira (18). Paralelamente, observou-se uma valorização de 0,59% no dólar, posicionando-se em R$ 5,06.

A bolsa brasileira, em sua dinâmica, segue as oscilações do mercado estadunidense, alinhando-se ao panorama internacional. Fatores como o contínuo embate entre Israel e Hamas no Oriente Médio, região crucial para o mercado petrolífero global, permanecem no foco dos investidores.

Nas bolsas americanas, o Dow Jones revelou uma diminuição de 0,6%, enquanto os índices S&P e Nasdaq apresentaram quedas de 0,86% e 1,02%, respectivamente. Em contrapartida, o barril de petróleo Brent evidenciou um crescimento de 1,45%, cotado a US$ 91,20.

No âmbito diplomático, Joe Biden, presidente dos EUA, aterrissou em Tel Aviv, dando início a uma viagem estratégica e complexa a Israel. Essa visita ocorre em um contexto tenso, marcado pelo incidente fatal no Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, gerando confrontos verbais entre autoridades israelenses e palestinas. Com o propósito de promover a paz e intensificar os esforços humanitários para Gaza, Biden enfrenta desafios, principalmente após o recente ataque ao hospital que vitimou centenas de palestinos. Como reflexo, a Jordânia optou por cancelar uma reunião previamente agendada com líderes da região.

Biden segue os passos do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em uma jornada pelo Oriente Médio, buscando equilibrar o apoio consistente a Israel e a necessidade de conter as crises humanitárias em Gaza, evitando a propagação do conflito.

No cenário interno, o varejo brasileiro registrou um decréscimo de 0,2% em suas vendas em agosto, comparado a julho de 2023, ainda que tenha crescido 0,7% no mês anterior. No entanto, na comparação anual, observa-se um acréscimo de 2,3%, superando as expectativas do mercado.

Agentes econômicos, como Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, continuam no radar dos investidores nacionais.

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