Em cumprimento à legislação municipal do Rio de Janeiro, o hospital particular onde o ex-parlamentar Roberto Jefferson se encontra internado instalou câmeras nos leitos de terapia intensiva. Esta medida, em conformidade com a norma carioca, exige o monitoramento de pacientes em UTIs tanto de instituições públicas quanto privadas na cidade.
Em resposta a circunstâncias anteriores, em junho, a transferência de Jefferson para uma unidade hospitalar particular foi aprovada pelo ministro Alexandre de Moraes, dadas as complicações de saúde enfrentadas pelo ex-deputado. Já em setembro, a Procuradoria-Geral da República expressou ao Supremo uma postura contrária à revogação da detenção preventiva de Jefferson, propondo que o caso fosse conduzido pela Justiça Federal de primeira instância.
O ex-parlamentar se encontra sob custódia desde outubro de 2022, após confronto armado com agentes da Polícia Federal. Antes deste episódio, Jefferson já cumpria prisão domiciliar por expressar ameaças ao STF e disseminar ofensas à instituição e seus representantes por meio de redes sociais.
Jefferson, mesmo sob restrições de acesso à internet, comunicação com outros suspeitos e movimentação fora de sua residência, direcionou críticas à ministra Cármen Lúcia, motivado por seu voto que impediu temporariamente a veiculação de um documentário acerca do episódio envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante as eleições de 2018.
