Na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas realizada no domingo (8), o Brasil reiterou seu compromisso humanitário diante dos membros presentes. Além de condenar veementemente os ataques que vêm assolando Gaza e Israel, o governo brasileiro enfatizou a necessidade de a comunidade internacional buscar a contenção dos conflitos para evitar “uma escalada com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança global”. O Brasil, atual detentor da presidência rotativa do conselho, posicionou-se firmemente em prol da paz e da estabilidade na região.
Em comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty afirmou que “o Brasil conclama todas as partes envolvidas a exercerem máxima contenção, visando evitar uma escalada que poderia acarretar sérias implicações para a paz e segurança internacionais. Ressalta-se a urgência em desbloquear o processo de paz na região”.
O conflito entre Gaza e Israel intensificou-se nos últimos dias, com um crescente número de vítimas. Segundo dados atualizados, o número de mortos em Israel ultrapassa 700 pessoas, enquanto Gaza contabiliza cerca de 400 vítimas fatais. A situação crítica levou a comunidade internacional a buscar soluções urgentes para conter a violência na região.
No sábado (7), o grupo Hamas, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes. Segundo informações divulgadas pelo próprio grupo, mais de 7.000 mísseis foram disparados em direção ao território israelense, em uma operação que o Hamas denominou de “Dilúvio de Al-Aqsa”.
Além dos ataques aéreos, milicianos do Hamas realizaram incursões por terra, ar e mar, incluindo o uso de parapentes para cruzar a fronteira entre Gaza e Israel. Essa incursão sem precedentes aumentou ainda mais a tensão na região, levando a um cenário de guerra declarada.
“Estamos em uma situação de guerra e estamos determinados a prevalecer”, declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acrescentando que havia ordenado uma mobilização extensa de reservistas e que a resposta de Israel seria “de uma magnitude que o inimigo jamais experimentou”.
Diante desse cenário preocupante, o Brasil, como presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, reforça seu compromisso com a paz e a segurança global, exortando todas as partes envolvidas a buscar soluções diplomáticas e a priorizar a contenção para evitar uma escalada de violência ainda mais devastadora.
