Mulher no Uzbequistão é encontrada morta no elevador

A uzbequistanesa Olga Leontyeva, de 32 anos, entregava cartas em um prédio no interior do Uzbequistão quando ficou presa no elevador.

Segundo o jornal local, Gazeta.uz, ela ficou presa no último andar do prédio de 9 andares por 3 dias, quando foi encontrada morta na cabine.

Ela saiu para trabalhar no dia 24 na cidade de Tashkent e desde então não foi mais vista.

Os familiares acionaram a polícia no dia 26 informando o sumiço de Olga, que foi encontrada um dia depois morta na cabine do elevador.

Câmeras de segurança confirmam a tragédia

As câmeras de segurança em que Olga trabalhava como carteira registraram que ela entrou no elevador às 14h50 do dia 24. Última vez que foi vista com vida.

Os moradores e funcionários do local disseram que não se deram conta do mau funcionamento do elevador devido ao prédio não estar totalmente ocupado.

As autoridades do Uzbequistão que investigam as causas da morte de Olga relataram que encontraram diversas avarias no elevador. Também verificaram que o equipamento ficou fora de serviço por vários dias.

A causa da morte de Olga foi insuficiência respiratória aguda

Os relatos dos moradores do prédio reforçam a tese do mau funcionamento e enfraquece ainda mais o primeiro informe fornecido pelo Comitê de Segurança Industrial.

O comitê havia informado que a região do prédio sofreu uma queda de luz no horário em que Olga foi filmada entrando no elevador, mas a Regional Electronics Netwoks, por meio de representante, desmentiu. Afirmou que não há registro de quedas de energia na data e horário especificados.

O laudo médico preliminar constatou que a causa da morte de Olga foi insuficiência respiratória aguda. As autoridades destacam que a decisão judicial será tomada após o estudo de todas as versões postas na investigação.

Olga Leontyeva deixa uma filha de 6 anos.

Acidentes de elevador matam 30 pessoas por ano nos EUA

Transtornos no elevador são mais comuns do que se pensa. Só nos EUA, segundo o Departamento de Estatística do Trabalho, 17 mil pessoas são feridas gravemente por ano. Cerca de 30 pessoas morrem de acidentes de elevador anualmente.

A maioria dos acidentes envolve fechamento da porta em partes do corpo.

Outros casos de pessoas presas no elevador

Em 1999, o jornalista estadunidense Nicholas White ficou preso 41 horas no edifício MecGraw-Hill em Nova York.

Write relatou que começou a ouvir oscilações no alarme, o que seria indícios de alucinações auditivas.

Ele foi salvo por um segurança do prédio que chamou a equipe de manutenção.

Em 2013, o sueco Thomas Fleetwood ficou preso 4 dias no elevador em um hotel na Áustria. Para conseguir respirar, Fleetwood retirou uma parte do painel do elevador.

Ele foi salvo quando um amigo estranhou que ninguém estava pegando a correspondência do hotel.

O sueco disse que conseguiu sobreviver graças ao seu treinamento militar e que aproveitou o período em confinamento para pensar sobre a vida e planejar projetos futuros.