Aumento do Consumo Abusivo de Álcool Entre Mulheres Brasileiras Quase Dobra em 17 Anos

Normalização, Pressões Sociais e Problemas de Saúde Mental Contribuem Para o Crescimento, Afirmam Especialistas.

Benevides ressalta a importância de políticas públicas e iniciativas de prevenção. “Campanhas de conscientização, programas de prevenção nas escolas e comunidades, e centros de tratamento e reabilitação são fundamentais. Políticas que promovem o equilíbrio entre vida profissional e pessoal e suporte para a saúde mental são essenciais para a recuperação”, afirma.

O apoio familiar é igualmente crucial. “Abordar a questão com empatia e sem julgamento, incentivar a busca por ajuda profissional e participar de grupos de apoio familiar são estratégias eficazes. Estabelecer um ambiente doméstico seguro e acompanhar a pessoa em consultas e tratamentos pode fortalecer o compromisso com a recuperação”, aconselha o psiquiatra.

Objetivos Estratégicos e Metas Futuras

Reconhecendo o alcoolismo como uma doença complexa, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Não Transmissíveis no Brasil visa reduzir o consumo abusivo de álcool em 10% até 2030. A ONU também incluiu a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

O estudo Vigitel, com uma metodologia que abrange entrevistas telefônicas e uma confiança de 95%, auxilia na formulação de políticas públicas de saúde, sendo uma ferramenta vital para a tomada de decisões informadas e eficazes.

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