ANS define nesta terça-feira o índice máximo de aumento para contratos individuais e familiares.
A partir de junho, os planos de saúde individuais e familiares sofrerão reajustes. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se reunirá nesta terça-feira (4) para determinar o índice máximo de aumento anual desses contratos. A expectativa, baseada em projeções da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), é que o reajuste fique entre 7% e 8%.
A medida impactará 8,7 milhões de beneficiários, representando 17% dos consumidores de planos de saúde no Brasil. Em março de 2024, o setor alcançou 51.035.365 usuários, o maior número desde novembro de 2014.
Os novos valores serão aplicados a contratos firmados a partir de janeiro de 1999 e entrarão em vigor na data de aniversário da contratação, válidos de junho de 2024 a maio de 2025. Em 2023, a ANS autorizou um aumento de 9,63% nos planos individuais e familiares, e em 2022, o reajuste foi de 15,5%, o maior desde 2000. Já em 2021, houve uma redução inédita de 8,19%, enquanto em 2020 os valores foram congelados devido à pandemia de Covid-19.
O reajuste dos planos individuais é definido pela ANS, aprovado em reunião de diretoria e submetido ao Ministério da Fazenda. Já os planos coletivos com 30 ou mais beneficiários têm reajustes determinados por contrato, baseados na negociação entre a empresa contratante e a operadora.
Este aumento reflete a inflação do setor de saúde, custos médico-hospitalares e a sinistralidade das operadoras. A definição dos reajustes visa manter o equilíbrio econômico-financeiro das empresas e garantir a continuidade dos serviços prestados aos beneficiários.