Nova Carteira de Identidade Nacional: Já São Mais de 7 Milhões de Emissões

O documento unificado começa a ser adotado em todo Brasil; entenda como obter o seu.

Desde o início deste ano, a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) está se consolidando como o principal documento de identificação dos brasileiros. Com mais de 7 milhões de unidades já emitidas, o documento incorpora o número do CPF como seu registro geral e promete unificar e simplificar a identificação civil em todo o território nacional.

A obrigatoriedade de adotar a CIN veio com um decreto federal que entrou em vigor no dia 11 de janeiro de 2024, e agora abrange 23 estados além do Distrito Federal. Entre os estados que já estão emitindo a nova identidade estão Acre, Alagoas, Amazonas, entre outros, com o Rio Grande do Sul pioneiro neste processo desde 2022.

A CIN não apenas substituirá gradualmente as carteiras de identidade antigas até 2032 mas também será emitida gratuitamente em sua primeira via ou em casos de renovação. Para aqueles que precisarem de uma segunda via, será cobrada uma taxa, cujo valor varia de acordo com a legislação de cada estado.

O Ministério da Gestão e Inovação esclarece que cada unidade federativa, por meio de seus institutos de identificação, é responsável pela emissão do documento. No estado de São Paulo, por exemplo, a emissão é realizada pelo Instituto de Identificação de São Paulo, acessível através de todos os postos do Poupatempo no estado e postos conveniados.

Para solicitar a CIN, os cidadãos devem fazer um agendamento pelo aplicativo ou site do Poupatempo, onde também é possível verificar a localização dos postos de identificação. Até o momento, mais de 70 mil carteiras já foram emitidas só em São Paulo.

A nova carteira traz vantagens significativas, como um número de registro geral único e nacional, facilitando a burocracia e aumentando a segurança na identificação do cidadão. Conforme explica a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o processo de substituição não se trata de uma mera renovação, mas sim de um documento completamente novo e obrigatório, que pode ser obtido dentro de um período de 10 anos. Essa transição não apenas moderniza o sistema de identificação como também promove maior integração entre os registros civis em todo o país.

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