A Polícia Federal atua em oito estados na busca de responsáveis por ataques a instituições nacionais, com prejuízos estimados em R$ 40 milhões.
Na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal (PF) lançou a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, uma ofensiva judicial que busca desvendar os bastidores dos eventos de 8 de Janeiro, quando ocorreram invasões simultâneas ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal. Durante os ataques, grupos de manifestantes causaram danos significativos ao patrimônio público, estimados em cerca de R$ 40 milhões.
Nesta etapa recente, foram emitidos 18 mandados de busca e apreensão, abrangendo oito estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, e Espírito Santo. As ações visam identificar e responsabilizar os indivíduos que financiaram e incentivaram os atos de violência e vandalismo.
Dentre os delitos investigados, destacam-se a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, e destruição de patrimônio protegido. A operação também incluiu a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos suspeitos, numa tentativa de mitigar os efeitos financeiros dos atos praticados.
As incursões ocorreram nos seguintes locais: um mandado em Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins; três em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul; e quatro no Pará e Espírito Santo. A operação segue em andamento, com atualizações periódicas sobre o progresso das investigações e o número de indivíduos implicados.
Rafael Moreno, um influenciador digital com mais de 105 mil seguidores, revelou ser um dos investigados ao compartilhar uma imagem de um dos mandados de busca em suas redes sociais. A PF mantém em sigilo a lista completa de alvos da operação.
