A partir de abril, os preços dos serviços postais terão um incremento de 4,39%, ajustando-se à inflação do último ano.
A partir do próximo dia 3 de abril, os brasileiros verão um ajuste nas tarifas dos serviços postais, conforme anunciado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Este aumento, estimado em 4,39%, visa alinhar os custos ao índice inflacionário acumulado em 2023, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Essa atualização tarifária foi oficializada através de uma publicação no Diário Oficial da União, sob a supervisão do Ministério das Comunicações, nesta última segunda-feira.
Com esse reajuste, os valores para o envio de correspondências nacionais, incluindo cartas e cartões postais de até 20 gramas, serão elevados de R$ 2,45 para R$ 2,55. Em contrapartida, para as correspondências que variam de 450g a 500g, o custo será de R$ 13,80, um aumento comparado aos R$ 13,35 anteriormente cobrados. O reajuste também afetará o serviço de franqueamento autorizado de cartas simples, com valores ajustados que agora oscilam entre R$ 2,27 e R$ 12,17, de acordo com o peso.
No que se refere ao envio de telegramas nacionais, os consumidores enfrentarão preços variáveis de acordo com a modalidade de envio escolhida. Assim, o custo para o envio via internet será de R$ 10,74, via telefone chegará a R$ 12,96, e a contratação pré-paga em agências será fixada em R$ 15,56. Além disso, para a remessa de malotes de grandes volumes, destinados principalmente a pessoas jurídicas, é recomendável a consulta prévia de uma tabela específica que considera distâncias e pesos, disponível no portal dos Correios.
No cenário internacional, a cobrança pelo envio de correspondências será organizada em cinco categorias regionais, partindo de países vizinhos como Argentina, Paraguai e Uruguai, até alcançar destinos mais distantes na Ásia, Oriente Médio, África e Oceania. Os preços para estes serviços internacionais sofrerão variações que vão de R$ 4,30 a R$ 239,60, dependendo do peso da correspondência e do grupo regional do país destinatário.
Esta medida reflete a necessidade de adequação dos serviços postais à realidade econômica atual, garantindo a manutenção e a qualidade dos serviços oferecidos aos cidadãos brasileiros e aos seus parceiros internacionais.
