Em meio a tensões, a Federação Paulista de Futebol promove encontro para apaziguar ânimos e fomentar um ambiente mais saudável nos próximos duelos.
Em um esforço para minimizar as tensões e promover um espírito de cooperação e respeito mútuo, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, atuou como um mediador diplomático entre os dirigentes do São Paulo e Palmeiras. Em uma reunião que buscou esquecer desavenças passadas e olhar para o futuro, a Federação procurou suavizar as arestas entre Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Julio Casares, seu homólogo no São Paulo.
A tentativa de conciliação ocorre em um contexto de acusações e atitudes consideradas antiesportivas por ambos os lados. Controvérsias variam desde a atitude hospitaleira até comentários prejudiciais e infrações protocolares, evidenciando uma atmosfera de hostilidade que ultrapassou os limites do campo de jogo.
Dentre as queixas do Palmeiras, constam ações como a reprodução do hino do São Paulo em volume elevado nas proximidades do vestiário visitante, além de gestos que foram interpretados como faltosos de cortesia e respeito. Por sua vez, o São Paulo apontou para a falta de hospitalidade do Palmeiras, incluindo a alocação inadequada de assentos no Allianz Parque e a ausência de desculpas por comentários desrespeitosos feitos por membros da equipe adversária.
Buscando superar estes impasses, Carneiro Bastos apelou para que ambas as equipes adotassem uma postura mais construtiva e estabelecessem um novo precedente de comportamento, caracterizado por dignidade, respeito mútuo e uma competição leal, tanto dentro quanto fora das quatro linhas.
Espera-se que este chamado à razão e ao entendimento mútuo sirva como um ponto de virada, não apenas para os dirigentes, mas também para jogadores, técnicos, e demais envolvidos, incentivando um ambiente esportivo onde a rivalidade não se confunda com animosidade.
A Federação Paulista enfatiza a importância de olhar adiante, deixando para trás excessos e focando em oferecer um ambiente acolhedor a todos os participantes — sejam eles jogadores, técnicos, árbitros ou jornalistas — e assim garantir que os futuros confrontos entre São Paulo e Palmeiras sejam exemplos de esportividade e respeito, longe das sombras da intolerância.
Com diversos encontros previstos ao longo do ano, incluindo competições como a Supercopa, o Campeonato Paulista, o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Libertadores, resta a esperança de que a mensagem da Federação ecoe entre as partes, promovendo um clima de respeito mútuo e dignidade que deve prevalecer no futebol e em todos os esportes.