No coração vibrante de Manchester, um clássico inglês desdobrou-se em um espetáculo de futebol que ficará na memória dos aficionados. A rivalidade entre City e United transbordou em campo com momentos de pura adrenalina e habilidade técnica, culminando em uma vitória épica para o City, mas não sem antes testemunhar uma série de reviravoltas emocionantes.
Desde o início, o confronto prometia ser extraordinário. Os “Diabos Vermelhos” do United saíram na frente com um gol espetacular de Marcus Rashford, marcando de longa distância e fazendo a bola beijar o travessão antes de entrar, logo aos 8 minutos de jogo. A tensão aumentava à medida que o City pressionava, com o goleiro Onana realizando defesas cruciais, mantendo os “Citizens” à espera de um empate que parecia iminente.
A primeira metade fechou com uma chance perdida quase inacreditável por Haaland, que, na pequena área, mandou a bola para as nuvens, desperdiçando a oportunidade de igualar o placar.
Contrariando as expectativas, o segundo tempo manteve o ritmo intenso. O City, conhecido por suas viradas na temporada, não decepcionou. Apesar da pressão constante, o United resistia, até que Phil Foden, ajudado por uma decisão controversa do árbitro, encontrou o caminho do gol, empatando a partida de forma quase tão impressionante quanto o gol inicial de Rashford.
O jogo, então, virou uma caçada pelo gol da vitória para o City, que buscava mais do que um empate para continuar na disputa pelo tetracampeonato inglês inédito. A entrada de Julián Álvarez no lugar de Doku provou ser uma substituição acertada, revitalizando o ataque dos anfitriões.
Com um domínio avassalador, refletido em estatísticas como 25 tentativas de gol e 72% de posse de bola, o City finalmente conseguiu a virada, graças a uma jogada magistral entre Foden e Álvarez, culminando no segundo gol dos azuis. E, como se o drama não fosse suficiente, Haaland redimiu-se nos acréscimos, selando o placar em 3 a 1.
A vitória mantém o City na perseguição acirrada ao Liverpool, com um confronto decisivo marcado para o emblemático Anfield. Este clássico de Manchester, repleto de emoção e técnica, não apenas reafirma a rivalidade entre os times mas também prenuncia um final de temporada eletrizante na Premier League, onde cada jogo pode alterar o destino dos contendores ao título.
