Ricardo Lewandowski, prestes a assumir a liderança do Ministério da Justiça e Segurança Pública no próximo dia 1º de fevereiro, convidou na última quarta-feira (24) o delegado Andrei Rodrigues para manter sua posição na direção da Polícia Federal. Segundo fontes próximas, o convite foi prontamente aceito por Rodrigues, indicando uma gestão de continuidade e estabilidade na instituição.
A nomeação de Lewandowski, que substituirá Flávio Dino, surge como uma nova fase para o Ministério da Justiça. Dino, por sua vez, prepara-se para ocupar um lugar no Supremo Tribunal Federal a partir de 22 de fevereiro. Este cenário coloca Lewandowski diante de desafios significativos relacionados à segurança pública, incluindo questões emergentes nas redes sociais.
Em suas palavras, Lewandowski expressou um otimismo cauteloso: “Estamos com as instituições consolidadas e haveremos de vencer as dificuldades. Temos desafios, tem uma preocupação do cidadão comum hoje com a segurança — a insegurança, melhor dizendo —, a criminalidade e o crime organizado, que afetam não apenas as classes mais abastadas, mas o cidadão mais simples, comum e trabalhador. É uma pauta que precisa e vem sendo enfrentada com muita competência e êxito.”
Além de Rodrigues, Lewandowski já iniciou a formação de sua equipe ministerial. Fontes confirmam que Mario Sarrubbo, procurador-geral de Justiça de São Paulo, aceitou o convite para se tornar o secretário nacional de Segurança (Senasp), embora ainda esteja finalizando os detalhes para a posse. Ana Maria Neves, que acompanhou Lewandowski durante seu tempo no Supremo, foi nomeada chefe de gabinete no ministério. Manoel Carlos de Almeida Neto também está previsto para integrar a equipe, assumindo o papel de secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Estes anúncios representam um passo importante na transição do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sinalizando uma abordagem focada na continuidade, na competência e no enfrentamento eficaz das questões de segurança que preocupam os cidadãos brasileiros.