O deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) classificou como um “equívoco” a recente suspensão da isenção tributária sobre os salários dos ministros de confissões religiosas. Em uma entrevista exclusiva concedida à Record News, Crivella argumentou que a remuneração dos líderes religiosos, tanto pastores quanto padres, é estabelecida com base em suas respectivas necessidades e condições de vida, que variam significativamente.
“Os pastores e os padres recebem seus proventos de maneira justa, considerando as diferenças em suas condições de vida”, enfatizou Crivella. O deputado também revelou detalhes de uma reunião recente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na qual Haddad demonstrou estar “completamente aberto” à possibilidade de reavaliar essa decisão. Esta abertura sugere uma potencial revisão da medida, que tem sido objeto de intensos debates no cenário político e religioso.
A suspensão da isenção fiscal, que afeta diretamente os líderes de diversas confissões religiosas, gerou polêmica e discussões acaloradas sobre as implicações financeiras e sociais da medida. A disposição de Haddad para reconsiderar essa decisão é um sinal de que a questão ainda pode sofrer alterações, dependendo das negociações e diálogos subsequentes entre as partes envolvidas.
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