O mundo do futebol é novamente abalado por um escândalo de grandes proporções.
Desta vez, o foco das atenções volta-se para o Paris Saint-Germain (PSG) e a emblemática contratação do astro brasileiro Neymar Jr. em 2017.
Fontes da justiça francesa, incluindo relatórios da agência AFP e informações do jornal Libération, apontam para uma investigação em curso sobre possíveis irregularidades fiscais e tráfico de influência envolvendo figuras políticas e administrativas de alto escalão.
O cerne da questão gira em torno de Hugues Renson, ex-presidente da Assembleia Nacional da França, acusado de buscar vantagens fiscais durante o processo de transferência de Neymar para o clube francês.
Renson, que serviu como deputado, teria recebido benefícios como ingressos para partidas do PSG e outras vantagens entre 2017 e 2022, segundo as investigações.
Além disso, Jean-Martial Ribes, ex-diretor de comunicação do PSG, figura nas investigações como um possível elo entre Renson e o clube. As alegações são graves, mas ainda estão em fase inicial de investigação.
Neymar, por sua parte, teve uma passagem marcante pelo PSG. Durante seis temporadas, o jogador disputou 173 jogos, marcando 118 gols e fornecendo 77 assistências.
Sua transferência para o PSG, avaliada em 222 milhões de euros (cerca de R$ 812 milhões na época), permanece como a mais cara da história do futebol.
Apesar dos sucessos em campo, Neymar também esteve envolvido em diversas controvérsias dentro e fora das quatro linhas. Em meados de 2023, o atleta deixou o PSG e se transferiu para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, por uma soma de 90 milhões de euros (aproximadamente R$ 490 milhões).
Atualmente, Neymar enfrenta um período de recuperação devido a uma lesão, com previsão de retorno aos campos somente em agosto.
Esse caso reacende debates sobre a transparência nas transferências de jogadores e os bastidores políticos do futebol, destacando a necessidade de maior fiscalização e ética no esporte mais popular do mundo.