Passados meros sete dias desde os ajustes promovidos pela Petrobras nos valores da gasolina e do diesel, os postos de abastecimento no território paulista já repassaram substancial parcela desse realinhamento, com um acréscimo médio de R$ 0,30 no caso da gasolina e R$ 0,70 no diesel. Essas são as constatações extraídas de um minucioso levantamento realizado pela Sem Parar, uma entidade que desempenha um papel preponderante em setores como pedágios, estacionamentos e postos de combustíveis.

A gigante estatal Petrobras, há uma semana, procedeu a um reajuste que alçou o valor médio da gasolina comum em surpreendentes 16,3%, resultando em uma elevação do preço médio nas bombas de R$ 5,16 para R$ 5,49, culminando numa expansão de 6,3%. A gasolina aditivada, por sua vez, englobou um incremento médio de 7% por litro, catapultando-se de R$ 5,51 para R$ 5,90.

Por outro lado, o diesel, que passou por uma reconfiguração de 25,8%, se sobressaiu com os mais expressivos acréscimos para o consumidor. A variação nas bombas para o diesel comum foi de 12,8%, impulsionando os preços de R$ 5,08 para R$ 5,73. Na versão aditivada, a ascensão foi de 14,8%, culminando em um preço médio por litro de R$ 5,12 para R$ 5,88.

A avaliação dessas oscilações levou em consideração a movimentação de aproximadamente 10 milhões de litros de combustíveis, negociados pelos clientes da Sem Parar nos postos de São Paulo, no intervalo entre 10 e 21 de agosto.

Evolução Acumulada

No contexto das oscilações que marcaram o decorrer deste ano, o mesmo estudo empreendeu uma análise profunda sobre os valores médios dos combustíveis nos postos de São Paulo, considerando gasolina, etanol e diesel. De janeiro a agosto, o diesel se destacou pelas maiores flutuações.

A versão aditivada do diesel testemunhou uma desvalorização de 20,3%, representando uma redução de R$ 1,33 por litro. Enquanto isso, o diesel comum apresentou um declínio de 19,1%, equivalendo a uma diminuição de R$ 1,20 por litro.

Em um paralelo, o etanol comum arrefeceu em média 10,3% nas bombas, totalizando um decréscimo de cerca de R$ 0,40, enquanto o etanol aditivado experimentou uma redução de 6,6%, equivalendo a uma queda média de R$ 0,28 por litro.

Por sua vez, a gasolina trilhou um caminho inverso, registrando um incremento no período em análise. A variante aditivada da gasolina notabilizou-se por um aumento médio de 7%, o que perfaz cerca de R$ 0,37 por litro, enquanto a gasolina comum experimentou um aumento de 6,3%, ou seja, um incremento de R$ 0,32 por litro.

A abordagem do preço médio dos combustíveis abarca um levantamento com base na média de aproximadamente 170 milhões de litros de abastecimento realizado por clientes do Sem Parar no estado de São Paulo, compreendendo o intervalo entre 1º de janeiro e 15 de agosto.