“Não facilitamos, não dificultamos. Nosso foco é uma análise técnica rigorosa”, esclarece Marina, em recente entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Essa abordagem é tanto do Ibama quanto da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), assegurando que ambos os órgãos operam com isenção e foco em resultados baseados em evidências e méritos.
Petrobras em Foco: A Espera por Aprovação
O caso do poço FZA-M-059, proposto pela Petrobras, tem sido uma fonte de especulação e discussão.
A 175 km da costa do Amapá, a proposta inicial do poço foi negada pelo Ibama devido a “inconsistências técnicas”.
Embora a Petrobras tenha submetido um novo pedido, garantindo que todas as preocupações foram abordadas, o veredicto ainda está pendente.
“O local proposto é ecologicamente sensível e merece atenção meticulosa”, comenta a ministra Marina.
Ela também reforça que a decisão do Ibama sobre o assunto será estritamente técnica, distante de influências políticas ou ideológicas.
Análise de Licenças Anteriores
A relação entre a Petrobras e o Ibama não é novidade. “Já emitimos aproximadamente 2.000 licenças para a Petrobras. É essencial esclarecer que todas essas decisões foram baseadas em critérios técnicos”, destaca Marina.
Ela expressa sua preocupação com a percepção equivocada de que o Ibama pode estar agindo com inclinações políticas ou ideológicas.
A Perspectiva Presidencial
O Presidente Lula, reconhecendo a complexidade e a importância da situação, enfatiza o respeito à ciência como pilar fundamental de um governo republicano.
Ele reitera a necessidade de reavaliar estudos e tomar decisões informadas. “O que buscamos são oportunidades para o Brasil, mas sempre pautados pelo rigor científico”, conclui.