Navio de carga romano é descoberto no mediterrâneo

Arqueólogos descobriram  no Mar Mediterrâneo um navio de carga da era romana datado entre século I e II A.C.

A embarcação foi encontrada a 160 metros de profundidade nas proximidades da costa italiana. Descobriu-se em seu interior  diversos artefatos, a maioria ânforas, espécies de potes da antiguidade.

Essa descoberta foi considerada “excepcional” pelos pesquisadores, pois fornece um retrato realístico das rotas comerciais marítimas em vigor no período do império romano.

O naufrágio foi localizado por arqueólogos e mergulhadores que integram unidades de conservação do patrimônio cultural italiano.

Os especialistas estima que o cargueiro tivesse mais de 20 metros de comprimento.

Mar de tesouros arqueológicos

As autoridades policiais patrulham regularmente a costa mediterrânea protegê-las de exploração clandestina. O local é visado por agentes do mercado negro por abrigar verdadeiros tesouros marítimos arqueológicos.

Em 2021, dois outros navios romanos antigos foram encontrados carregando ânforas de vinho.

Esta última descoberta oferece um importante vislumbre da história marítima romana e revela os desafios enfrentados pelos antigos navegadores ao atravessar o mar em suas tentativas de chegar à costa.

A polícia italiana já tomou as providências para investigar e proteger a região para garantir a preservação desses valiosos vestígios do passado.

Julho romano

Este mês tem sido de muitas novidades para os arqueólogos e admiradores da cultura romana.

No último dia 24, arqueólogos na Faixa de Gaza anunciaram a descoberta de centenas de tumbas da era romana.

A maioria dos esqueletos estava intacta, mas o destaque foram os raros sarcófagos de chumbo, indicando possível pertencimento a uma família nobre, talvez imperial.

Os sarcófagos foram decorados com imagens de golfinhos e uvas, símbolos de fartura no império romano.

O trabalho de escavação foi realizado pelo Ministério de Antiguidades da Palestina, sob supervisão da agência francesa Premiere Urgance International.

Fadel Al-A’utul, representante da Escola Francesa de Pesquisa Bíblica e Arqueológica, afirmou que as descobertas são inéditas em Gaza e Palestina.

Ele espera transformar o local em uma atração turística com a possibilidade de abrir um museu para exibir as descobertas.

Navio não foi o primeiro descoberto no mediterrâneo

O navio cargueiro com centenas de ânforas não foi o primeiro a ser encontrado no mediterrâneo. Em 2013, um navio datado do século II A.C. foi achado quase intacto no mar de Gênova.

O achado foi ocasional, pois o foco da polícia era o paradeiro de artefatos roubados vendidos no mercado negro da Itália.

Aliás, é comum na Itália a polícia encontrar peças romanas originais na casa de negociantes de arte.

A posse não é crime, mas a questão é o meio usado para obter essas peças.

Escavações clandestinas são comuns. Em 2021, a polícia recuperou cerca de 800 peças de um colecionador belga avaliados em 11 milhões de euros. As peças, ânforas, lajes e outros itens, vieram de escavações na região de Puglia.

Local da morte de Júlio César reabre em Roma

Não foi em julho, mas, confirmando que as últimas semanas foram de alta para os aficionados pela Roma Antiga, em junho as autoridades de Roma reabriram a praça em que Júlio César foi morto.

O local abriga um dos sítios arqueológicos mais importantes da Itália.

Fontes:

https://veja.abril.com.br/mundo/arqueologos-descobre-antigo-navio-romano-no-fundo-do-mediterraneo/?utm_source=terra.com.br&utm_medium=referral&utm_campaing=home_parceiros

https://veja.abril.com.br/mundo/roma-reabre-para-visitacao-praca-onde-julio-cesar-foi-morto/

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/07/24/mais-de-100-tumbas-da-era-romana-foram-descobertas-em-gaza.ghtml

Relatório anticópia:

https://ibb.co/Sn71xqp

 

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